terça-feira, 17 de junho de 2014

Peeling de ácido glicólico



Olá meninas hoje o assunto e sobre  peeling de ácido glicólico. Vou começar falando sobre o peeling para vocês leitores do Blog:como atua o ácido, a quem se destina o peeling e como fazer ...
  Então vem comigo...



O peeling de ácido glicólico veio revolucionar o processo de rejuvenescimento da pele através da sua ação suave e progressiva, sem impedir, com isso, que a pessoa precise de se afastar da sua vida do cotidiano. Tendo a sua origem nos Estados Unidos, o ácido glicólico faz parte da composição de alguns cosméticos que se podem usar em casa sem qualquer risco para a pele, sendo, cada um deles, perfeitamente adaptado a cada tipo de pele e necessidade particular. Assim, no que diz respeito ao ácido glicólico – que somente pode ser aplicado por profissionais – existem os mais suaves, a uma concentração de 30% e 40%, e aqueles a 50% e a 70% para serem usados pelo dermatologista ou pelo cirurgião plástico.



Como atua o ácido glicólico?
Geralmente sob a forma de um gel, o ácido glicólico irá atuar sobre a epiderme mais ou menos profundamente, consoante o tempo de permanência sobre a pele. Ao ser aplicado sobre a epiderme, o seu principal objetivo é romper os fosfatos e sulfatos responsáveis pela coesão dos cornócitos (células mortas que se depositam à superfície e que se encontram ligadas entre si pelos fosfatos e pelos sulfatos). Desta forma, o ácido glicólico permitirá o desprendimento dos mesmos corneócitos, já que tem uma ação de enfraquecimento sobre os elementos que os mantêm unidos. De uma maneira geral, o efeito de descamação que provoca não é detectável a olho nu, processando-se esta de uma forma discreta, mas real e efetiva. Desatrofiando as células dos três extratos epidérmicos, o tratamento com este ácido permitirá a normalização da espessura do extrato córneo, tornando-o mais liso, mais fino e também mais receptivo a todos os cuidados cosméticos aplicados posteriormente.
Atravessando a camada basal (aquela que separa a epiderme da derme), penetra na derme onde irá estimular os fibroblastos a produzir mais elastina e mais colagénio, permitindo, também, o aumento da atividade de outras proteínas (glucosaminoglicanos) cuja finalidade natural é a de captarem a água que existe naturalmente no tecido cutâneo. Com a reestruturação celular que provoca, o tratamento através de um peeling de ácido glicólico faz com que a derme se torne mais espessa e a pele conquiste uma maior elasticidade, firmeza e grau de hidratação.



A quem se destina o peeling de ácido glicólico?
Atuando sobre diversos problemas que afetam não só a beleza como também a saúde da pele, o tratamento com ácido glicólico convém às peles oleosas, peles acneicas ou as que, tendo sido acneicas, apresentam pequenas cicatrizes superficiais sobre a epiderme. Atua favoravelmente sobre problemas de manchas hiperpigmentadas, em pequenas rugas e rídulas, sobre a flacidez, estrias e estados de ressequimento acentuado da pele.
Como fazer?
Uma vez que este tratamento é progressivo, deve fazer-se um tratamento profissional uma vez por semana ou, de duas em duas semanas, à razão de seis a 12 tratamentos seguidos. Posteriormente a esta série, aconselha-se um tratamento mensal em regime de manutenção durante cerca de um ano. Em casa, o tratamento deve ser seguido com produtos compatíveis recomendados pelos profissionais, de modo a que a sua atuação seja contínua. Para além destes produtos específicos, recomenda-se, como uso obrigatório, um protetor solar com um índice muito elevado para aplicar depois do creme de dia.

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